SBP Sociedade Brasileira de Psicologia

Na semana do Dia das Mães, a SBP quer ouvir você!

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Conciliar a maternidade com a vida profissional e pessoal exige equilíbrio e muito jogo de cintura. Este equilíbrio se torna ainda mais complexo quando passamos por um período de mudanças inesperadas, como é o caso da atual pandemia.

Na semana em que se comemora o Dia das Mães, a SBP quer ouvir você!

Como é ser mãe, psicóloga, acadêmica e pesquisadora durante a pandemia?

Compartilhe conosco suas experiências e desafios.

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09 de maio de 2021

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Desejamos um Feliz Dia das Mães a todas as psicólogas mães do país! Apesar de ser um dia de celebração, é preciso lembrar que as atividades domésticas ainda são muito centradas nas mulheres. Esta sobrecarga parece ter se intensificado na pandemia.

Atenta a isso, a SBP resolveu dar voz às sócias e pedimos que relatassem como tem sido essa conciliação trabalho-maternidade durante a pandemia. Alguns dos relatos, autorizados pelas sócias, foram divulgados nas redes sociais ao longo do dia.

Vale lembrar que, desde 15/04, as mulheres cientistas podem inserir o período de licença maternidade na Plataforma Lattes, o que tem sido entendido como uma conquista simbólica para as cientistas do país.

Feliz Dia das Mães!

 

 

Conheça alguns dos depoimentos de nossas associadas: 

"É desafiador, pois trabalha sua capacidade de se perceber em múltiplos papéis buscando a prática do bem ao outro". Andreia, mãe e sócia da SBP.

"Também mãe de autista, uma luta diária para ser mulher, mãe e profissional. Muito trabalho e preconceito e pouco reconhecimento e compreensão". Aline, mãe e sócia da SBP

"É viver grandes emoções diariamente e conseguir superar os desafios do dia-a-dia e outras vezes até não, e mesmo assim, continuarmos bem. O melhor de tudo isso mesmo é ter a oportunidade de ficar mais pertinho da família e acompanhar os pequenos e grandes avanços diários dos nossos filhos. #MãeDeTrês". Rafaele, mãe e sócia da SBP

"Muito difícil. Tenho três filhos em idades bem diferentes (6, 12 e 16), cada um com suas demandas e necessidades. Conciliar a vida familiar e o tele-trabalho foi muito difícil, pois numa casa com tantas pessoas, silêncio é difícil de ter... As tarefas também se acumularam, pois se antes os filhos almoçavam na escola e tinham várias atividades, com as aulas online todo dia tinhamos que cozinhar e fazer tarefas que antes não eram diarias... o pequeno, que está em fase de alfabetização, precisava de muito apoio durante as aulas online e na organização das atividades. Por mais que meu marido procuremos dividir as tarefas (e ele de fato divide), foi muito dificil conciliar as atividades de aulas e pesquisa com a vida familiar. Além disso, começamos a nos preocupar com o sedentarismo das crianças, que passavam o dia dentro de casa e pouco se exercitavam, então também nos obrigávamos a ir com eles para a rua tomar sol e andar de bicicleta todos os dias. Foram momentos difíceis mas espero que isso tudo tenha ficado no passado e de agora em diante só venha a melhorar." Elisa, mãe e socia da SBP

"Dizem que é preciso uma vila ou aldeia para criar uma criança. Com a pandemia, também se foi o suporte social de muitas das famílias nucleares, necessário para criar seus filhos. Tenho sorte de ter um companheiro que divide comigo as responsabilidades do cuidado parental e da casa, mas ainda assim foi e tem sido bastante difícil conciliar tudo. Houve momentos em que pensei em desistir da carreira acadêmica, pois ainda sou bolsista e não tenho um emprego estável. Minha coleta de dados está suspensa. Mas também me sinto grata por poder optar pelo distanciamento social e trabalho remoto, pois a maioria das mães desse país não têm essa opção". Natalia, mãe e sócia da SBP

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